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O presente artigo versa sobre questões que foram suscitadas a partir da inserção no mestrado acadêmico. Sintetizamos o que foi construído no processo de apreensão dos pilares da invenção de uma ideia de superioridade nas relações humanas com o fim de dominação por meio da exploração do trabalho compulsório. Tal exploração do trabalho acaba por se desdobrar na contribuição do que reconhecemos como genocídio de grupos étnico-raciais considerados inferiores por essa construção social. Identificamos nesta uma forma violenta de dominação fetichizada pelo discurso de progresso da colonização europeia em relação à África e que se materializa nas Américas a partir do século XV. Assim, tratamos da invenção do “negro” na formação social brasileira e suas marcas na contemporaneidade as quais se desdobram na conclusão da pesquisa sobre o alto índice de mortes da juventude “negra” no território de São Gonçalo.