• Media type: E-Article
  • Title: Why review L. A. Costa Pinto’s concept of structural marginality?
  • Contributor: Bôas, Gláucia Villas [VerfasserIn]
  • imprint: s.l.: Universidade Estadual Paulista / UNESP, 2007-02-02
  • Published in: https://periodicos.fclar.unesp.br/perspectivas/article/view/12/5
  • Language: Portuguese
  • Keywords: Costa Pinto ; Marginalidade estrutural ; Mito da ambigüidade ; Tradição e modernidade no Brasil
  • Origination:
  • Footnote:
  • Description: The article retakes L. de A. Costa Pinto’s critique of the concept of structural marginality, aiming to discuss the ambiguity myth that is present in the debates about the instauration of a modern, competitive and equalitarian order in the country. This work argues that the sociological tradition defined the mixing of traditional, authoritarian and hierarchic behaviors with modern, rational and democratic ones, as an ambiguous way of being almost modern in Brazil. By analyzing the formulation of the structural marginality concept in books such as Lutas de família no Brasil, 1943 and Recôncavo: laboratório de uma experiência humana, 1953, one observes that in spite of promoting positively the understanding of Brazilian society, in a period of transition, its author ends up remaking the myth of ambiguity, through which it is possible to control social changes, recurrently postponing them to a future undetermined period in the future.

    O artigo retoma a crítica do conceito de marginalidade estrutural de L. de A. Costa Pinto com o objetivo de discutir o mito da ambigüidade que se inscreve nos debates sobre a instauração da ordem moderna, competitiva e igualitária no país. Parte-se da hipótese de que a tradição sociológica definiu a convivência de condutas tradicionais, autoritárias e hierárquicas com condutas modernas, racionais e democráticas, como o modo ambivalente de ser "quase" moderno no Brasil. Analisando a formulação do conceito de marginalidade estrutural nos livros Lutas de família no Brasil: (introdução ao seu estudo), 1943 (PINTO, 1949) e Recôncavo: laboratório de uma experiência humana, 1953 (PINTO, 1997b), percebe-se que, apesar de promover positivamente o entendimento da sociedade brasileira, numa fase de transição, seu autor termina por refazer o mito da ambigüidade, através do qual é possível controlar social e politicamente as mudanças, postergando-as recorrentemente para um ponto indeterminado do futuro.
  • Access State: Open Access