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RESUMO O orçamento federal dos Estados Unidos apresentou apenas 8 superávits em todo o período pós-Segunda Guerra Mundial, o último dos quais em 1969. Várias teorias foram desenvolvidas na tentativa de explicar a persistência dos déficits federais. Devido às visões keynesianas/estagnacionistas predominantes entre os teóricos de esquerda, enfatizou-se a análise do lado das despesas das finanças do governo e seu papel de apoiar a demanda agregada. Pouca ou nenhuma atenção foi dada ao lado da receita, particularmente ao impacto da diminuição da lucratividade das empresas nas receitas fiscais do governo. Este artigo estima os prejuízos fiscais resultantes da queda acentuada da lucratividade nos últimos 45 anos. Conclui apontando algumas consequências econômicas mais amplas de grandes déficits, como a dívida externa dos Estados Unidos, a maior do mundo, e as atuais tendências regressivas do sistema tributário americano.