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Media type:
E-Article
Title:
Prevalência e condições associadas ao uso de drogas ilícitas na vida: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2015
Contributor:
Horta, Rogério Lessa;
Mola, Christian Loret de;
Horta, Bernardo Lessa;
Mattos, Candido Norberto Bronzoni de;
Andreazzi, Marco Antonio Ratzsch de;
Oliveira-Campos, Maryane;
Malta, Deborah Carvalho
Published:
FapUNIFESP (SciELO), 2018
Published in:
Revista Brasileira de Epidemiologia, 21 (2018) suppl 1
Language:
Not determined
DOI:
10.1590/1980-549720180007.supl.1
ISSN:
1980-5497;
1415-790X
Origination:
Footnote:
Description:
RESUMO: Introdução: O uso de substâncias ilícitas é uma preocupação em saúde pública. O estudo descreve sua prevalência entre estudantes do nono ano do turno diurno de escolas públicas e privadas do Brasil, identificando fatores associados. Método: Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015. A experimentação de drogas ilícitas (maconha, cocaína, crack, cola, loló, lança perfume, ecstasy ou oxy) alguma vez na vida foi avaliada. Os dados foram submetidos à análise descritiva e regressão de Poisson para estimativa de razões de prevalência brutas e ajustadas. Resultados: O uso na vida de drogas ilícitas foi relatado por 9,0% dos escolares, foi mais prevalente entre as meninas e relacionado ao uso de álcool e tabaco, à atividade sexual e também à percepção de solidão, pouco vínculo/responsabilização entre escola e pais e vivências de agressões no ambiente familiar. O desfecho esteve inversamente associado ao contato próximo e à supervisão dos pais. O desfecho também foi mais prevalente entre escolares com maior escolaridade materna e inserção no mercado de trabalho e entre jovens de escolas públicas. Discussão: A prevalência do uso na vida de drogas ilícitas mantém-se estável entre as edições da PeNSE, mas em 2015 o comportamento predominou entre as meninas, ainda associado às mesmas condições de estudos anteriores. Conclusão: Família e escola se expressam de modo protetor, especialmente quando há supervisão e cuidados diretos. É preciso estar igualmente atento a meninas e meninos com relação a esse tema.