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Resumo Uma das características marcantes no campo de trabalho artístico é o diferencial de rendimentos e suas desigualdades. Como o campo é muito heterogêneo, este artigo pretende verificar se os diferenciais e desigualdades retratados pela literatura ocorrem para os músicos atuantes em Belo Horizonte. Para tanto, nos meses de fevereiro, março e abril de 2020, foi realizada uma pesquisa para a coleta de dados primários a fim de responder estas questões, a partir da aplicação econométrica e estatística. As aplicações sugerem que a hipótese de não linearidade entre o nível de instrução e rendimentos não pode ser rejeitada, e as características pessoais não se mostraram significativas nesta análise. Em relação às desigualdades intragrupo, constata-se que os maiores índices ocorrem em alguns grupos específicos, como os de músicos com dedicação exclusiva, na faixa etária de 30 a 36 anos e graduados no ensino superior em música.