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Resumo Objetiva-se compreender como as vítimas de violência sexual são acolhidas no sistema de saúde pública brasileiro após as mudanças legislativas de 2013. Realizou-se revisão integrativa de artigos disponíveis em bibliotecas virtuais, publicados de 2013 a fevereiro de 2022. Após leitura dos títulos, resumos e textos completos, foram excluídas publicações que não relacionam violência sexual ao atendimento em saúde pública. Realizou-se metassíntese em três eixos: capacitação profissional; protocolos de atendimento e acesso; e acessibilidade. Como resultado, apenas 14 artigos foram selecionados dentre os mais de 2 mil inicialmente identificados, com pesquisas em 21municípios das cinco regiões brasileiras, a maioria realizada em centros especializados no atendimento a vítimas de violência sexual. A maioria dos profissionais afirma não ter formação adequada, desconhecendo protocolos de atendimento, com exceção de alguns centros especializados e profissionais interessados no tema. Preconceito, falta de articulação entre serviços, má distribuição das redes de atendimento e fatores socioeconômicos dificultam o acesso e a acessibilidade das vítimas. Conclui-se que violência sexual é amplamente abordada em publicações, mas há poucos artigos que tratam do atendimento em saúde pública no Brasil. O despreparo e desconhecimento profissional ainda prevalecem, indicando a necessidade de mais estudos e capacitação qualificada.