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Dando continuidade às discussões iniciadas em “O ‘sentido da vida’ em Schopenhauer e Nietzsche”, o presente artigo analisa o problema do “sentido da vida” na filosofia contemporânea, tomando como referência sobretudo o pensamento de um autor pouco debatido no Brasil: Thomas Nagel. Inicia-se com uma breve retomada do tema em Schopenhauer e Nietzsche (1); indica-se em que medida ele surge apenas nas últimas décadas como uma preocupação da filosofia contemporânea de língua inglesa (2); analisa-se como Nagel trata do mesmo em seu pensamento, sobretudo na obra Visão a partir de lugar nenhum(3); conclui-se comparando as posições de Nagel, Schopenhauer e Nietzsche (4).