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O presente artigo tem como objetivo analisar, no contexto amazônico, o Programa Bolsa Família (PBF), junto aos povos indígenas do Acre. Procuramos indagar se as ações dessa política estão pautadas em um tipo de inserção social precarizada e assistencialista. Nessa perspectiva, consideramos as consequências dos deslocamentos atípicos desses povos para os núcleos urbanos para sacar os seus benefícios. A análise está referenciada nos dados de uma pesquisa para fins de Mestrado, concluído em 2016. Trata-se de um estudo baseado no método histórico-dialético. Como procedimentos metodológicos, realizamos uma revisão bibliográfica, o exame de fontes documentais, observação e entrevistas semiestruturadas. Priorizamos uma análise qualitativa. Nas conclusões mostramos que as repercussões dessa política tende a erodir a territorialidade desses povos, fomentando uma inserção precarizada, seja em seus próprios territórios e ou nas periferias urbanas.Código JEL | I38; O18; R13.