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Medientyp:
E-Artikel
Titel:
Redes sociais e funcionalidade em pessoas idosas: evidências do estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE)
Beteiligte:
Brito, Tábatta Renata Pereira de;
Nunes, Daniella Pires;
Duarte, Yeda Aparecida de Oliveira;
Lebrão, Maria Lúcia
Erschienen:
FapUNIFESP (SciELO), 2018
Erschienen in:
Revista Brasileira de Epidemiologia, 21 (2018) suppl 2
Sprache:
Nicht zu entscheiden
DOI:
10.1590/1980-549720180003.supl.2
ISSN:
1980-5497;
1415-790X
Entstehung:
Anmerkungen:
Beschreibung:
RESUMO: Introdução: Possuir redes sociais ativas parece influenciar positivamente o desempenho funcional de idosos. Objetivo: Verificar a associação entre as características das redes sociais de idosos e o surgimento de comprometimento funcional. Métodos: Estudo longitudinal de base populacional que utilizou as coortesde2006 (n = 1.413) e 2010 (n = 990) do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Para caracterização das redes sociais utilizou-se as seguintes variáveis: número de integrantes da rede; arranjo domiciliar; sexo e idade dos integrantes; co-residência com criança ou apenas com idosos; satisfação com a relação; recebimento e oferecimento de apoio social (financeiro, material, emocional, realização de tarefas dentro e fora de casa, companhia e cuidados pessoais). Utilizou-se regressão logística para a análise dos dados. Todos os cuidados éticos foram observados. Resultados: As redes sociais dos idosos possuem, em média, 8,15 integrantes e são constituídas predominantemente por familiares com idade entre 15 e 59 anos. Idosos dependentes recebem mais apoio material, para realização de tarefas domésticas, fora de casa e cuidados pessoais, enquanto os idosos independentes recebem mais apoio emocional e companhia. Oferecer apoio social (OR = 0,32; IC95% 0,14-0,71) diminuiu as chances de desenvolver dependência, independente de condições sociodemográficas e de saúde. Conclusão: Deve-se estimular o fortalecimento das redes sociais na velhice, uma vez que a confiança no cuidado informal, oferecido, principalmente pelas famílias, pode não ser a melhor opção para lidar com a demanda de cuidado crescente que acompanha o envelhecimento da população brasileira.