Beschreibung:
atual proposta de Gestão do Trabalho em Saúde (GTS) vem sendo construída, do ponto de vista político, desde finais do século passado, com a discussão de um novo modelo de organização do sistema que coloca o município na arena decisória enquanto espaço político de gestão. O presente artigo tem como objetivo problematizar a temática GTS, tendo como desdobramento os processos políticos no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) e sua articulação com a Educação Permanente em Saúde (EPS). Do ponto de vista da metodologia, trata-se de pesquisa bibliográfica. Discute-se que a GTS constitui-se numa combinação de diferentes dimensões referentes ao planejamento e à gestão que possibilitem a regulação (formação, distribuição, vinculação, proteção social e qualificação) da força de trabalho no setor. A precarizaçãodos vínculos trabalhistas, a fragilidade dos planos de cargos e salários e o distanciamento de uma prática integral e resolutiva têm aberto caminhos para os desinteresses e descompromissos dos trabalhadores com o SUS. Conclui-se que se deve permanecer na busca de uma nova gestão do trabalho no SUS interconectada com a EPS, com a participação efetiva dos trabalhadores e gestores, enquanto sujeitos responsáveis pela gestão e atenção do sistema.