• Medientyp: E-Artikel
  • Titel: Auditoria aos Procedimentos de Oxigenoterapia num Serviço de Medicina Interna
  • Beteiligte: Chaves, Jéssica; Morna, Carolina; De Freitas, Catarina; Malheiro, Alexandra; Marote Correia, Luís; Barros, Augusto; Da Luz Brazão, Maria
  • Erschienen: Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, 2022
  • Erschienen in: Medicina Interna
  • Sprache: Nicht zu entscheiden
  • DOI: 10.24950/rspmi/o/128/19/4/2019
  • ISSN: 2183-9980; 0872-671X
  • Entstehung:
  • Anmerkungen:
  • Beschreibung: <jats:p>Introdução: A prescrição de oxigénio (O2) é frequente nosserviços de Medicina Interna. Recomendações como as da British Thoracic Society estabelecem o uso apropriado de O2 emcuidados de saúde.O objectivo deste estudo foi avaliar os procedimentos deoxigenoterapia num serviço de Medicina Interna à luz das recomendações British Thoracic Society 2017.Métodos: Realizou-se um estudo observacional que decorreu num período de tempo de 48 horas e que incluiu doentesinternados no serviço de Medicina Interna do Hospital Centraldo Funchal, com prescrições activas de oxigenoterapia ou a realização de oxigenoterapia sem prescrição. Avaliaram-se 4 parâmetros recomendados:1) a indicação para a prescrição,2) o tipo de prescrição (dose fixa ou objectivo de intervalo desaturação periférica (SpO2)),3) a conformidade entre a prescrição e administração e,4) a monitorização da SpO2(prescrição e registo da mesma).Resultados: Dos 116 doentes admitidos no estudo, 114(98%) tinham prescrição de oxigenoterapia. Destes, seis (5,3%)não apresentavam hipoxemia e 57 (50%) não tinham registo daavaliação da hipoxemia. Dos 114 doentes com prescrição, apenas 38 (33%) tinham objectivos de intervalo de SpO2. Destes,61% não tinha prescrito o objectivo de SpO2 máxima e apenas8% tinha os dois limites de intervalo definidos. Dos 76 (67%) comprescrição fixa, nenhum apresentava a totalidade dos quatroparâmetros recomendados. Oito, (11%) não faziam oxigenoterapia e 39 (51%) estavam a realizar um débito de O2 diferente doprescrito. Quanto à monitorização, foi realizada, em média, 2,16vezes em 24 horas. Cinco doentes (4%) não tinham qualquerregisto de monitorização.Conclusão: A maioria das prescrições de oxigenoterapia nãocumpria as recomendações mais recentes. Verificou-se haverespaço para a optimização da prescrição, administração e monitorização da oxigenoterapia. É necessária sensibilização dos profissionais de saúde e posterior aferição dos resultados atingidos.</jats:p>
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