Menezes Neto, Jayme Bezerra de;
Caporal, Francisco Roberto;
Mattos, Jorge Luiz Schirmer de
Análise comparativa do fluxo de biomassa em sistemas de produção de cana-de-açúcar convencional e orgânico: quantificação energética da produção primária líquida em uma perspectiva agroecológica
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Medientyp:
E-Artikel
Titel:
Análise comparativa do fluxo de biomassa em sistemas de produção de cana-de-açúcar convencional e orgânico: quantificação energética da produção primária líquida em uma perspectiva agroecológica
Beteiligte:
Menezes Neto, Jayme Bezerra de;
Caporal, Francisco Roberto;
Mattos, Jorge Luiz Schirmer de
Erschienen:
Universidade Federal do Parana, 2023
Erschienen in:
Desenvolvimento e Meio Ambiente, 62 (2023)
Sprache:
Ohne Angabe
DOI:
10.5380/dma.v62i0.83476
ISSN:
2176-9109;
1518-952X
Entstehung:
Anmerkungen:
Beschreibung:
O estudo está embasado nos princípios da Agroecologia e utiliza-se do enfoque teórico-metodológico do Metabolismo Social Agrário para obter uma percepção biofísica da sustentabilidade de dois sistemas de produção de cana-de-açúcar localizados no estado de Pernambuco, Brasil, sendo um orgânico e o outro convencional. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e submetidos a um conjunto de cálculos usando-se conversores, de modo a quantificar a produtividade primária líquida (PPL) em termos de biomassa e energia nos dois sistemas de produção. A biomassa da PPL foi decomposta e classificada em categorias, o que permitiu conhecer o seu fluxo em ambos os sistemas de produção. O sistema convencional resultou em maior quantidade de biomassa e energia socializadas, porém o sistema orgânico apresentou maior produtividade total, bem como uma partição proporcionalmente mais equilibrada entre as diferentes categorias de biomassa e energia. O sistema convencional comportou-se como exportador de energia, e o sistema orgânico, como conservador de energia. Embora os dois sistemas estejam assentados na monocultura da cana-de-açúcar, com limitações em termos de biodiversidade, o sistema orgânico demonstrou-se mais sustentável do ponto de vista agroecológico, por não fazer uso de queimadas, de fertilizantes químicos (sintéticos) e agrotóxicos, bem como por fornecer biomassa e energia aos organismos heterotróficos, além de atuar na manutenção dos elementos de fundo e contribuir para a melhoria de serviços ecossistêmicos.