• Medientyp: E-Artikel
  • Titel: A bolha imobiliária no Brasil está formada
  • Beteiligte: D´Agostini, Luciano Luiz Manarin
  • Erschienen: Universidade Federal do Parana, 2010
  • Erschienen in: Revista Economia & Tecnologia
  • Sprache: Nicht zu entscheiden
  • DOI: 10.5380/ret.v6i4.26902
  • ISSN: 2238-1988; 2238-4715
  • Schlagwörter: General Medicine ; General Chemistry
  • Entstehung:
  • Anmerkungen:
  • Beschreibung: <jats:p>Existem alguns indicadores na economia global e na economia brasileira que podem levar a crença de que realmente existe uma bolha imobiliária formada e em estágio ainda de crescimento no mercado brasileiro. No mercado internacional temos a armadilha da liquidez nos Estados Unidos, com baixas taxas de juros, déficits gêmeos, desemprego beirando os 10%, possível crise de preços no setor imobiliário (efeito W) pelas demoras judiciais na execução das hipotecas. A Zona do Euro apresenta-se diante de uma crise de dívida pública, com ajustes fiscais sendo implantados a custos de altos índices de rejeição por parte da população. Da mesma forma, temos a explosão da dívida líquida do setor público no Japão, beirando os 120% do PIB em 2010. Na economia brasileira a bolha imobiliária se expande pelos seguintes motivos: (i) mesmo existindo espaço para crescer, há forte expansão do crédito sobre o produto interno bruto, ainda que o crédito do setor imobiliário seja baixo; (ii) forte expansão do endividamento das famílias em relação aos seus salários; (iii) o ritmo de crescimento da massa salarial nos últimos 7 anos não acompanhou o ritmo de crescimento dos preços dos imóveis e/ou indicadores de evolução de preços do setor imobiliário como o Índice Nacional da Construção Civil (INCC); (iv) o ingresso de capitais especulativos advindos da arbitragem das taxas de juros (a taxa de juros no Brasil é muito alta em relação aos padrões de países desenvolvidos e emergentes); (v) a reforma tributária carente; (vi) a forte taxa de crescimento do PIB brasileiro, verificado em 2010, baseado no aumento do crédito não se sustenta nos próximos anos pela carência de investimento em formação bruta de capital fixo e formação de poupança doméstica; (vii) tendência da taxa de juros SELIC subir em 2011, agravando ainda mais o problema cambial (apreciação do real); (viii) medidas de aumento de depósito compulsório de 15% para 20% para depósitos a prazo podem restringir o crédito para financiamentos de longo prazo.</jats:p>
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